Sobre o Livro
- Autor: Maja Göpel
- Páginas: 144 Páginas
- Gêneros: Ciências Sociais, Filosofia, Política
Sinopse
A sobrevivência da Terra e da nossa espécie está em risco. A economia humana tem minado nossas condições de permanecer no planeta por muito mais tempo. O que podemos fazer para mudar isso? Repensando o nosso mundo é um convite à reflexão, à contestação e à ação pelo futuro da humanidade. Quanto mais bem-estar a humanidade produziu, mais se tornou refém de um estilo de vida insaciável, que tem destruído aos poucos nossos recursos naturais e a biodiversidade. E, infelizmente, só temos um planeta. Se em 1968 havia na Terra 3,6 bilhões de pessoas, no fim de 2019 nosso corpo celeste abrigava mais de 7,7 bilhões de humanos. Em apenas cinquenta anos, a quantidade mais do que dobrou. E com mais gente, claro, também aumentou a demanda por energia, comida e espaço. Com base em estudos e dados surpreendentes, Maja Göpel põe em xeque teorias econômicas consagradas, elaboradas e pensadas para um outro tempo. A exploração da natureza com fins econômicos – sem dar a ela o tempo de regeneração necessário – é um exemplo de nossa insustentabilidade econômica. Ao subjugar os sistemas naturais às nossas necessidades, colocamos em risco a diversidade e precisamos gastar mais para estabilizá-la. Na esteira do desenvolvimento sustentável, da urgência das mudanças climáticas e das crises humanitárias, Repensando o nosso mundo propõe uma quebra grande dos paradigmas econômicos, almejando um modelo mais sustentável e racional, além de apresentar uma correlação evidente entre questões ambientais e problemas de distribuição – que, por sua vez, estão ligados a questões de equidade e justiça. Maja Göpel promove, assim, um debate ético, político, social e econômico sobre o presente e o futuro da humanidade. Nas palavras de Göpel: “Será preciso renegociar os fatores que definem o bem-estar das pessoas de amanhã.” Porque, como disse Robert Kennedy, ex-senador americano: “O Produto Interno Bruto mede tudo, menos aquilo que faz a vida valer a pena.”